segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Novo recorde na maratona

Haile Gebrselasie

O etíope Haile Gebrselasie bateu o seu próprio recorde em maratonas. Neste domingo na maratona de Berlim ele completou o percurso de 42.195m com o tempo de 2h03mim59s.

Uma curiosidade é que após a vitória, comentou que tinha dúvidas com o seu desempenho visto que havia levado uma semana sem treinar devido a um pequeno problema no músculo da panturrilha.

Já pensou se ele não tivesse esse probleminha?

No feminino a classificação na maratona de Berlim foi à seguinte:

1 - Irina Mikitenko da Alemanha - 2h19min19s.
2 - Askale Magarsa da Etiópia - 2h21min31s
3 - Helena Kirop do Quênia - 2h25min01s.

Acompanhe a evolução dos recordes em maratonas onde o brasileiro Ronaldo da Costa deu a sua colaboração.

2h08min13s - Alberto Salazar (EUA), 1981
2h08min05s - Steve Jones (GBR), 1984
2h07min12s - Carlos Lopes (POR), 1985
2h06min50s - Belayneh Dinsamo (ETI), 1988
2h06min05s - Ronaldo Da Costa (BRA), 1998
2h05min42s - Khalid Khannouchi (MAR), 1999
2h05min38s - Khalid Khannouchi (EUA), 2002
2h04min55s - Paul Tergat (QUE), 2003
2h04min26s - Haile Gebrselasie (ETI), 2007
2h03min59s - Haile Gebrselasie (ETI), 2008
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Eu já fui elite.

Pode acreditar, já fiz parte do Pelotão de Elite numa meia maratona.
Estava ansioso para participar da minha primeira meia maratona. Era uma sexta-feira, estava dentro de um shopping onde, numa badalada loja de departamento e especializada em material esportivo, seriam entregues os kits para a corrida.
Cheguei cedo para garantir a ser um dos primeiros atendidos. Indaguei ao funcionário onde estava sendo entregues os kits.
Gentilmente me informou dizendo que só começaria às dezessete horas. Para quem havia chegado quatorze, um pouquinho a mais ou a menos não faria a menor diferença.
Era a minha primeira meia maratona e isso não abalara o meu bom humor.
Cravado ás dezessete horas, estava lá. Estava ansioso, ou melhor, mais ansioso.
O primeiro passo era identificar a numeração numa relação afixada numa parede.
78 era o meu número.
Devidamente identificado, parti para a fila a fim de retirar o meu tão esperado kit.
- sua identidade e qual o seu número?
Perguntou a simpática moça.
A identidade já tinha nas mãos, pois já havia observado o processo com os que estavam a minha frente e o número disse orgulhosamente.
- número 78
A simpática moça afastou-se do balcão e foi em direção a caixa onde por uma prévia arrumação localizaria o meu kit.
Demorou um pouco verifiquei que ela estava a conversar com uma das pessoas responsáveis pela organização.
As duas partiram em minha direção.
Pensei o que houve?
Com uma voz serena ela me disse:
- a numeração de 0 a 100 são para os atletas do Pelotão de Elite.
- o senhor terá que pegar o seu kit amanhã no hotel onde estão hospedados os demais atletas vindos de outros estados e países que também pertencem ao Pelotão de Elite.
Isso foi o bastante para que as pessoas a minha volta direcionassem todos os olhares em minha direção.
Por alguns instantes me senti um verdadeiro queniano albino.
Sabia que a realidade era outra e que algo havia acontecido para que um pobre mortal já na sua primeira meia maratona, sem nenhum histórico, justificasse tal classificação.
Como ficaria complicado explicar a todos os presentes que tinha acontecido alguma confusão por parte da organização do evento, resolvi sair da loja com a pose de que estava tudo certo, de que realmente eu era um atleta do Pelotão de Elite.
Não precisaria nem dizer que da sexta para o sábado tive dificuldades para dormir.
Imaginava-me no aquecimento correndo entre os atletas dos quais nunca havia presenciado uma chegada ao vivo só pela televisão enquanto que os menos votados estariam depois daquela cerca humana formada por seguranças para que não invadisse a ala do Pelotão de Elite.
Depois da minha ciência de que era elite até pegar no sono, tratei de fazer a divulgação para amigos, parentes, vizinhos e quem mais encontrasse pela frente de que correria a meia maratona da Bahia e que estaria no Pelotão de Elite.
Alguns ficaram supressos, pois nem sabiam que eu corria e muito menos o que era esse tal de Pelotão de Elite.
Amanheceu.
Um momento histórico como esse não poderia deixar de ter testemunhas. Entramos, eu, minha mulher e o orgulhoso filho no carro e fomos rumo ao hotel.
Ele também aproveitando a oportunidade, não poupou esforços em fazer a propaganda entre amigos e colegas do feito do seu pai.
A caminho do hotel só pensava. Deve ter uma comissão para me receber, pois um atleta de elite deve ter um tratamento VIP.
- e esse hotel que não chega!
Finalmente cheguei.
Na frente do hotel o portão de acesso aos carros estava serrado.
Dirigiu-se em minha direção o responsável pela entrada dos veículos.
- bom dia.
Falou o distinto moço.
- bom dia.
- sou da elite.
Completei de imediato.
Parecia que era uma palavra mágica tipo abre-te sésamo.
Prontamente o então serrado portão abriu-se para que a família da elite entrasse.
Saí do carro, percorri alguns corredores, e após algumas orientações tive acesso à sala onde os kits seriam entregues.
Uma bela moça veio em minha direção e aquela altura devido ao meu estado de êxtase, todas as moças eram belas.
- em que posso ajudar?
Disse até então a bela moça.
- vim pegar o meu kit.
Para não parecer arrogante, não mencionei a palavra elite.
Prontamente ela me pediu um momento e foi chamar outra moça que também até então era bela.
- bom dia!
Disse ela.
E ai começou o meu transtorno.
- bem meu amigo.
- houve uma confusão por parte da organização e alguns atletas foram classificados como elite.
-pedimos desculpas pelo ocorrido mais o problema será devidamente resolvido.
Mesmo sabendo que aquela informação era a mais coerente e plausível para justificar a situação, me senti decepcionado.
Respirei fundo, mais não muito, pois já estava e pensando que essa respirada já fosse me fazer falta na corrida de amanhã.
- bem, e o meu kit?
Perguntei secamente.
Serenamente me respondeu a não mais bela moça.
- amanhã o senhor chega mais cedo e antes do início da corrida me procure para lhe entregar o seu kit.
Tentando minimizar a situação, me convidou a participar da reunião onde estavam presentes todos os atletas que faziam parte do Pelotão.
Agradeci, dei uma desculpa que não me lembro qual foi e foi embora.
Não demorou muito para começar as primeiras cobranças.
Ao chegar ao carro:
- cadê o kit?
Perguntou o curioso filho.
Em poucas palavras expliquei o que havia ocorrido e ficou aquele silêncio no carro.
Observei que não houve muita surpresa, pois acho que, quem tinha mais iludido era eu.
A essa altura já estava pensando na noite que havia perdido e que como teria de acordar cedo para pegar o diacho do kit, e o melhor que tinha a fazer era ir para casa dormir.
Não faltaram telefonemas para saber se já havia pegado o kit, se eu cheguei a tirar fotos com os outros atletas, mas a resposta era sempre a mesma, de que estava descansando para corrida de amanhã.
No dia da corrida, como já tinha sido intimado, acordei bem cedo, e talvez, num horário que os verdadeiros atletas da elite ainda estivessem dormindo.
Peguei o meu kit com o numero 1.830 e na hora marca foi dada a largada.
Minha classificação foi 828ª no geral masculino, 140ª na faixa etária de 40 a 44 anos e 30ª na idade de 44 anos. 1.716 participantes concluíram a corrida.
Levei exatos 01h55min34s para completar o percurso.
Na minha chegada pensei sobre tudo que tinha ocorrido e concluí:
Eu também sou do Pelotão de Elite, pois assim como eles, também completei a prova.
É certo que com uma defasagem de tempo. Mais quem liga pra isso.
Por motivos óbvios não presenciei a chegada desses atletas, mas tenho a certeza de que eles não tiveram a recepção de seus amigos e familiares reconhecendo o seu esforço.
A medalha eu guardo com muito carinho, pois teve um sabor muito especial, pois essa foi a minha primeira meia maratona.

Autor: Samuel Moreira

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Resultados da Braskem - 2008

Equipe - Correr é bom

Já foram disponibilizados os resultados da Meia Maratona de Revezamento da Braskem - 2008.


Acesse aqui


domingo, 21 de setembro de 2008

Meia Maratona de Revezamento Braskem - 2008

Como já era esperado, um grande número de pessoas estiveram nesta manhã no Farol da Barra, prestigiando a Meia Maratona de Revezamento patrocinada pela Braskem. Cerca de 3.500 atletas participaram em diversas modalidades pela disputa de mais de R$60.0000,00 em prêmios.

A organização da corrida foi um dos pontos que contribuíram para o sucesso do evento onde há um aumento sensível de pessoas adeptas à corrida, o que nos credencia a que mais e mais eventos desta natureza e de tão boa estrutura, sejam realizados aqui nesta cidade.

Salvador possui lugares belíssimos e clima que favorecem a prática dessa atividade aliado ao crescimento de academias e clubes especializados em corridas.

As empresas deveriam investir mais no incentivo a realizações de eventos com esse padrão de estrutura, onde observo que independente do valor da inscrição o retorno é certo.

Independente da vinda de atletas de outros estados e países, o resultado tem demonstrado que apesar das dificuldades enfrentadas pelos atletas da terra, eles tem se destacado inclusive com a presença garantida nas composições dos pódios em diversas modalidades.

Esta corrida para mim teve um sabor muito especial pois a Equipe Correr é bom participou do revezamento em dupla onde o percurso foi concluído por meu filho que a cada corrida tem demonstrado um crescimento no seu desempenho.

Registro também que como de costume estavam presentes as torcedoras, minha esposa e a cunhada que nos deram o apoio e o suporte para que tudo corresse bem.

Acrescento que tivemos a honra de conhecer pessoalmente a Verônica Almeida e seu marido o Marcelo. Nossa medalhista nas paraolimpíadas autografou uma touca de natação com uma linda dedicatória a qual guardaremos com muito carinho.
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Acesse aqui as fotos da corrida
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sábado, 20 de setembro de 2008

Saudades do nosso querido Pai.

Hoje completa um ano sem a sua presença.
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Antônio Moreira de Pinho
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O sítio onde ele morava


Era um dia normal de visita.

Como todos os dias, dirigi-me ao Hospital Santo Antônio de Irmã Dulce na cidade baixa, para visitar o meu pai, que ali se encontrava internado para uma cirurgia.

Como de costume, cedo chegava ao trabalho para que no período da tarde pudesse ir visitá-lo e substituir meu irmão que passava uma parte do dia com ele.

Neste dia, até por ele se encontrar num período estável com a sua saúde, pela manhã e início da tarde não estávamos presentes.

Contudo tínhamos informações de como se encontrava, pois em suas mãos deixávamos um aparelho celular para que pudéssemos contatá-lo diariamente.

Estava bem, o que nos deixava mais tranqüilos para que pudéssemos cumprir as obrigações no trabalho.

Vale salientar o apoio que nos foi dado por parte das nossas chefias e colegas na compreensão deste difícil momento.

E fui.

Ao chegar ao hospital e devidamente identificado, tive acesso à enfermaria onde ele ficava.

De imediato um susto, pois um aglomerado de pacientes e funcionários estava a disputar o acesso ao local onde ele e os demais enfermos se encontravam.

Ao aproximar-me, percebi que não havia nenhum movimento que justificasse essa minha preocupação, pois o que ouvia eram risadas, aplausos e cantorias.

Sem ainda avistá-lo, mas com a certeza de que ele estaria envolvido em toda aquela movimentação, entrei na sala.

Deparei-me com um grupo de pessoas que faziam parte de um movimento, onde vestidos de médicos e pintados de palhaços saiam a visitar os hospitais trazendo um pouco de alegria e conforto para os doentes.

Aos que não conheciam, poderiam pensar que aquele senhor magro, de estatura baixa, com a voz roca pelo tempo, vestido com roupas utilizadas pelos enfermos, fizesse parte deste grupo, pois a ele, naquele momento, todas as atenções eram dadas.

Estava ele a recitar uma poesia e ao seu final mais aplauso e risos.

A me ver, apresentou-me como um dos seus filhos e um dos participantes do grupo me fez um verso.

Risos e gozações foram ouvidos, mas nada que me deixasse desconcertado.

Antes de partirem, fizeram-me elogios do meu pai, exaltando o bom humor e a inteligência que ele possuía.

Aquele foi um momento descontraído ao ponto de que mesmo que por alguns instantes, me fez esquecer que estava em um ambiente hospitalar.

Momentos presenciados como este, e alguns outros por você relatados, são os que ficaram marcados nas nossas lembranças.

Continuamos seguindo as nossas vidas e ainda aprendendo a conviver com a sua ausência, mas tenha a certeza que sempre você estará nos nossos corações.

Samuel e Jessé

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

De hoje não passa.

De hoje não passa.
Enchi os pulmões de ar, punhos serrados, de hoje não passa.
Ainda faltavam algumas horas para a largada.
Levantei da cama, cumpri os rituais costumeiros que faço nas manhãs das corridas e sai, ou melhor, saímos, pois a corrida acaba envolvida também a família.
O dia estava lindo, o sol parecia que não ia deixar por menos. Era um dia literalmente de praia.
Aos poucos os atletas iam chegando, expectativa aumentando junto com a adrenalina.
Autorizada a largada, saímos todos.
De imediato colei junto ao corredor que o denominei de coelho. O coelho é aquele atleta que procura dá um ritmo mais veloz a corrida onde normalmente ele faz parte de uma equipe para que um determinado corredor que também pertença a essa equipe, depois possa alcançar e ultrapassar o coelho almejando a vitória ou uma melhor colocação.
Comigo isso nunca funcionava, cada corrida após seu final me dava sempre uma grande frustração, mesmo que a cada participação o meu tempo apresentava um melhor desempenho o que para mim não era o bastante.
O desafio foi aumentando, mas havia escolhido aquele dia, aquela prova para alcançar, ultrapassar e quem sabe dá uma bicuda no coelho.
Eram apenas dez quilômetros.
Fomos correndo, correndo e passamos a marca dos cinco, seis, sete, quilômetros e como sempre nada do coelho cansar.
O percurso já era conhecido, embora isso não fizesse a menor diferença.
Faltavam apenas dois quilômetros e pensei ta chegando a hora. O coelho estava ficando mais próximo e dava para ouvir o esforço da respiração do maldito coelho.
Era uma corrida realizada pela Marinha do Brasil denominada Riachuelo.
Estava já nas proximidades do Morro do Gato, descendo uma ladeirinha em frente o Barra Vento, e ai definitivamente, de hoje não passa.
Corri, corri, corri, puxei uma bandeira do Brasil que havia colocado na minha cintura. Toda molhada de suor, segurei-a na mão e foi em direção a chegada.
Ataquei. Quando me lembro, sempre fico arrepiado.
A vontade foi tão grande que subestimei o quanto faltava para a chegada. Bateu-me um cansaço e comecei a ficar preocupado com o temido coelho.
Já dava para ouvir os gritos, vamos, vamos, passa ele.
A essa altura do campeonato o esforço já era tamanho que pensei:
Só ta faltando tropeçar no diabo do tapete da chegada e o coelho passar por cima de mim.
Finalmente a minha determinação foi maior. Desfraldei a bandeira, cruzei a linha de chegada e ganhei a corrida para o coelho.
Um detalhe que para essa história não teria muita importância se não fosse à idade do coelho.
Ele tinha 55 anos, 10 anos a mais do que eu. Chamava-se Dr. Gilberto que por um bom tempo sem saber, foi um grande incentivador para que até hoje eu continue correndo e ultrapasse os meus desafios.
A ele sou eternamente grato, e a quem dedico essa minha história.


Autor: Samuel Moreira


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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meia Maratona Braskem


Já fez a inscrição da sua equipe? Venha, participe e traga a sua família.


Esta se aproximando o dia da Meia Maratona Braskem de revezamento 2008. A exemplo das edições anteriores aguarda-se um grande número de participantes e de pessoas que vêem prestigiar o evento. Além da excelente estrutura, outro grande atrativo será a distribuição de prêmios que este ano passa dos R$60.000,00. Não perca tempo e faça já a inscrição de sua equipe.

A Equipe Correr é bom já está formada e inscrita.


Faça sua inscrição !


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domingo, 14 de setembro de 2008

III Corrida da Independência - Feira de Santana

Acesse aqui as fotos da corrida


Com a participação de 649 atletas, aconteceu na manhã deste domingo na cidade de Feira de Santana a III Corrida da Independência organizada pelo 35º Batalhão de Infantaria como parte das comemorações da Semana do Soldado e Semana da Pátria.
O evento foi coordenado pelo Capitão Toledo Leal com a presença do General Ferreira e Coronel Nascimento.
A corrida foi prestigiada por corredores de elite que comumente participam de eventos nacionais, o que colaborou para o acirramento da disputa nas primeiras colocações.
Após a execução do Hino Nacional Brasileiro foi dada o início a entrega dos prêmios e brindes entre aos atletas ganhadores.
Foram distribuídos prêmios em espécie, produtos eletrônicos e domésticos além de troféus e medalhas diferenciadas. Todos os participantes que concluíram a prova receberam uma linda medalha de participação.
Houve também o sorteio de brindes entre todos os atletas.

A classificação geral foi à seguinte:

Feminino
1 – Marluce Borges – 38mim14s
2 – Reneide Sacramento – 39mim53s
3 – Josefa Silva – 41min16s
4 – Adriele Ramos – 41min25s
5 – Claudiana Santos – 41min48s

Masculino
1 – Joelson Oliveira – 31min39s
2 – Josevaldo Oliveira – 31min50s
3 – Sinvaldo Santos – 32min12s
4 – Edson Santos – 33min08s
5 – José Everaldo – 34min01s


Face ao sucesso do evento, espera-se para que no próximo ano, seja atingida a marca dos mil atletas. Vale salientar, que alguns aspectos devem ser observados, como o aumento nos números de pontos de distribuição de água e o travamento de alguns acessos no trânsito.

Outro ponto que gostaria de registrar foi o senso esportivo por parte da Equipe da Triação onde no decorrer do percurso, percebendo a dificuldade de alguns atletas, distribuiu copos com água para atletas que não pertenciam a sua equipe.

Esta foi a nossa primeira participação num evento intermunicipal onde conclui a prova com o tempo de 45min41s ficando na 76ª colocação geral e 9ª na faixa etária (45 a 49 anos).

No ano que vem, a Equipe Correr é bom estará presente.

sábado, 13 de setembro de 2008

Parabéns Verônica!

Este blog tem como objetivo a divulgação de matérias e tudo o que se puder informar sobre o atletismo. Porém tenho um carinho muito especial pela Verônica por tudo que ela tem superado. Todos nós estamos orgulhosos de você por essa mais nova conquista. Segue abaixo texto divulgado no site do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Foto: Site do Comitê Paraolímpico Brasileiro

Verônica Almeida fez bonito neste sábado, em Pequim, e tornou-se a primeira mulher brasileira a ganhar medalha na natação nesta edição dos Jogos Paraolímpicos. A nadadora faturou a medalha de bronze na prova dos 50m borboleta, com o tempo de 38s49.
A vencedora foi a chinesa Min Huang, que bateu o recorde mundial, com a marca de 34s47. A americana Erin Popovich levou a prata e fechou a prova com o tempo de 3s40. "Essa medalha não estava nos meus planos, mas quando eu consegui a vaga na final eu acreditei nela. Foi uma surpresa muito grande e muita felicidade. Baixei o meu melhor tempo em 4 segundos. Essa medalha tem gosto de superação, é a minha vida.
Vou levar a minha vida para casa", contou Verônica radiante.
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Ceguinho falante

Foto do site da Comitê Paraolímpico Brasileiro

Este é o apelido de Lucas Prado na vila dos atletas segundo o Justino que o tem acompanhado durante e depois das competições.Como havia dito iria em busca de mais uma medalha e foi o que consegui nos 200m da categoria T11. O seu tempo de 22s48 passou a ser o novo recorde mundial o qual já te pertencia. De ceguinho é só na aparência, pois pelo visto ele enxerga é sim, muito longe!
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Você é maluco?

Calma, vou explicar:

Comecei a correr há pouco tempo, isso se comparado as inúmeras pessoas que conheci participando das corridas. 

Sempre fui admirador do movimento e até então tinha elegido o futebol como o meu esporte preferido.

O tempo foi passando, passando e fui percebendo que os babas aqui em Salvador como chamamos o futebol na beira da praia, foram ficando mais chatos. 

Os meus sábados eram sagrados aliados a conveniência com a maré, pois quando estava baixa a bola rola melhor.

Há um pouco mais dos meus 42 anos a chatice foi aumentando, pois ficava cada vez mais explícito a rejeição pela minha presença nos babas da praia. 

Ai comecei a analisar a situação, e o porquê do futebol estava ficando chato.

Observei que uma boa parte, porque não dizer a maioria das pessoas que com o passar do tempo, assim como eu ia jogar o futebol na praia estavam sumindo. 

O interessante é que até então não conseguia saber o motivo, até que um dia cheguei cedo para garantir o meu lugar e estranhamente pelo ao menos para mim, não fui chamado.

Até que uma daquelas vozes ainda em transformação me disse:

- tio, assim que um de nós cansar dá o lugar para o senhor.

Já havia ouvido em outros sábados coisa semelhante, mas não dei muito importância, mas dessa vez acredite, doeu.

A promessa foi cumprida, pois um daqueles FDP quer dizer Federação Desportiva da Praia cansou e me deu o lugar.

Conclui que realmente o futebol estava ficando uma chatice.

E ai, o que fazer?

Como já disse sempre foi admirador do movimento e num belo dia, me inscrever numa corrida.

A Corrida Rústica dos Bancários com aproximadamente 7 km, sem ter nunca feito um treino, sem preocupação de calçar um tênis adequado, e nem me lembro se estava de meia, e lá fui eu.

Hoje já entendo o porquê do meu desespero na chegada, mas deixa pra lá. Achei bacana, participei de outra, mais outra e quando me dei conta já estava até treinando. E o negócio foi se tornando tão grave que até planilha de acompanhamento comecei a fazer.

Hoje tenho no meu histórico, 46 corridas oficiais incluindo 04 meias maratonas, uma São Silvestre, fazendo um total de 471.665 metros corridos equivalentes a 37h07min20s e mais 1.657.218 metros com 138h58min42s em treinamentos num período de 2005 pra cá.

Bem, essa estatística fica por conta da maluquice.

O fato de ter trocado o baba pela corrida não acabou aquela história do tio, só que tem uma diferença que hoje em dia ouço outras coisas como, por exemplo:

Pô! O tio corre pra caramba;

Duvido que você corra igual ao meu tio;

Vai tio, vai tio...

Finalmente cheguei à conclusão que tenho uma infinidade é de sobrinhos.

Bem, e o: Você é maluco?

Há, sim, sou maluco por corrida.
Autor: Samuel Moreira
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Resultado da XXXVI - Duque de Caxias


Finalmente foi disponibilizado o resultado da XXXVI Corrida Duque de Caxias.



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Paraolimpíadas

Ouro para o Brasil nos 100m rasos.
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Lucas Prado e o guia Justino, cruzam a linha de chegada com o tempo de 11s03 na prova dos 100 m rasos. Além da medalha, outro objetivo era fechar a prova abaixo dos 11s o que não foi alcançado por pouco.
Lucas ainda quer mais três medalhas nas disputas dos 200m, 400m e 4x100m.
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domingo, 7 de setembro de 2008

III Corrida da Independência - Feira de Santana

No próximo dia 14 será realizada na cidade de Feira de Santana a III Corrida da Independência patrocinado pela 35º Batalhão de Infantaria.

O período de inscrição que começou no dia 21 de agosto vai até amanhã 08 de setembro nos seguintes locais:
- 35º Batalhão de Infantaria; Rádio Sociedade, Shopping IGUATEMI (Feira de Santana)
- Escola de Administração do Exército (Pituba/Salvador)

O valor das inscrições é de R$ 10,00 pagos no momento da entrega da ficha de inscrição devidamente preenchida.

O percurso terá de 10 Km e a largada será às 08:30h onde a largada e a chegada ocorrerão nas dependências do 35º Batalhão de Infantaria.

A retirada dos kits serão mediante apresentação de documento de identidade de 10 a 13 Setembro no stand do Shopping IGUATEMI durante o horário comercial.

Não haverá entrega de KITs no dia do EVENTO (exceto para os atletas que não residem em Feira de Santana. O Atleta que não retirar seu KIT a tempo não poderá participar do EVENTO.

A equipe Correr é bom estará presente neste evento. Está será a primeira participação na cidade de Feira de Santana e estamos confiantes de fazermos uma excelente corrida.

E você?

Ainda há tempo para se inscrever. Participe e traga sua família!
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sábado, 6 de setembro de 2008

Calendário - setembro / 2008

Em Salvador

14 - Corrida da AVAB – AVAB
14 - Campeonatos Brasileiros CAIXA da Juventude (14 e 15 anos) Fase Estadual
21 - 5ª Meia Maratona Braskem de Revezamento – Braskem

Em Dias D'Avila
28 - IV Corrida Rústica de Dias D’Avila – 10 Km / Prefeitura Municipal de Dias D’Avila

Fonte: FBA - Federação Baiana de Atletismo


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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Correr é bom!

“Nós somos o que fazemos repetidamente: excelência, portanto, não é um ato, mas sim um hábito.”
Aristóteles

Estava num shopping visitando uma exposição sobre a história da UFBA e me deparei com a citação acima.
Como aficionado por corridas, percebi a ligação que há com o ato de correr e correr melhor.
O hábito não nasce com o indivíduo e nem com o passar do tempo se desenvolve, mas se cria e se acostuma a cotidianamente se fazer aquilo que elegemos como hábito.
Na evolução do homem, a corrida era um mecanismo de defesa ou ataque, pois poderíamos ser caçado ou caçador.
O certo é que o ato constante de exercitar essa atividade faz com que o nosso organismo, desenvolva habilidades motoras melhorando o nosso desempenho.
Comprovadamente, a corrida quando bem programada, trás benefícios para os praticantes. Alguns desses benefícios são adquiridos através de substâncias liberadas pelo nosso organismo nos trazendo sensações de bem estar.
Pelo hábito adquirido, a corrida adéqua o corpo a desenvolver o mecanismo necessário para o seu deslocamento e também pelo hábito esse deslocamento tende a cada vez melhor ser executado.
Por fim, experimente adquirir esse hábito e veja se não tenho razão.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

José Teles - Esse é o cara!

No dia 24/08, fiz um comentário sobre o desempenho dos brasileiros na maratona olímpica onde disse que o Marilson e o Frank deveriam ter no mínimo concluído o percurso. Veja abaixo uma matéria extraída do site da http://www.webrun.com.br/home/ onde José Teles dá o seu depoimento sobre a prova.

Teles: “jamais pensei em abandonar a maratona olímpica”

. Foto: Ricardo Leizer/ http://www.webrun.com.br/

Depoimento de José Teles

“Foi uma emoção muito grande disputar minha primeira maratona olímpica e avalio o resultado como positivo”, enfatiza o atleta de 37 anos. Segundo ele, o objetivo era chegar entre os 10 ou 20 primeiros, mas o calor de 24ºC e a umidade relativa do ar em 52% impediram uma melhor performance. “Acho que erramos um pouco na preparação. Treinamos em Paipa (Colômbia) numa temperatura de 18 a 20 graus, então quando cheguei em Pequim senti muita diferença”. Na opinião de Teles, se ele tivesse descido da altitude colombiana mais cedo e feito uma preparação num local quente e úmido antes de ir para Pequim, talvez o resultado pudesse ser diferente. “Estava ruim para todo mundo, menos para o queniano que venceu (Samuel Wanjiru). Durante toda a disputa estive focado em completar a prova, afinal maratona olímpica só acontece a cada quatro anos, jamais pensei em abandonar”, afirma Teles com entusiasmo. Ele diz que tentou se concentrar ao máximo e para isso, em alguns momentos, se lembrava de toda a trajetória para chegar até ali.
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Jogos Paraolímpicos de Pequim

A Paraolímpiada de Pequim começa no próximo dia 06. A delegação brasileira será a maior da história com 188 atletas em 17 modalidades.

Veja a relação dos atletas da Bahia que compõem a delegação brasileira:

FUTEBOL
Jefferson Gonçalves - Candeias

NATAÇÃO
Marcelo Collet e Silva Mauro – Salvador
Verônica Mauadie de Almeida - Salvador

REMO
Antony Deraldo Bonfim – Camaçari
Elton da Conceição Santana - Salvador

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Meia Maratona Braskem

Venha, participe, forme sua equipe e traga sua família.




Esta se aproximando o dia da Meia Maratona Braskem de revezamento 2008. A exemplo das edições anteriores aguarda-se um grande número de participantes e de pessoas que vêem prestigiar o evento. Além da excelente estrutura, outro grande atrativo será a distribuição de prêmios que este ano passa dos R$60.000,00. Não perca tempo e faça já a inscrição de sua equipe.

A Equipe correrebom já está formada e inscrita.

Faça sua inscrição !

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12ª Corrida Rústica dos Bancários

Já está disponível o resultado da 12ª Corrida Rústica dos Bancários.

Como parte da programação de comemorações pelo Dia do Bancário, a 12ª Corrida Rústica, realizada no último sábado (30), atraiu mais de 600 atletas, profissionais e amadores. A competição, que faz parte do calendário de atletismo da Bahia, é uma das principais atividades esportivas do Estado.
A prova distribuiu R$ 7,5 mil em prêmios com um percurso de 7 quilômetros nas ruas do Costa Azul, em Salvador.

Matéria extraída do Jornal do Sindicato dos Bancários

Acesse o site da FBA - Federação Baiana de Atletismo e veja os resultados.

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