Grupo antes da largada
Está foi a minha terceira maratona este ano muito embora só a de São Paulo tenha sido a registrada através de chip.
Mas isso pouco importa, pois as outras duas que participei superaram as minhas expectativas que tinham o objetivo de chamar a atenção para que haja aqui em Salvador uma Maratona Oficial .
Neste feriado do dia 15 de novembro e bem cedo estava no Jardim Alah aguardando o restante do grupo para fazer mais uma pró- maratona onde o percurso estava previamente delineado pelo Roberto, mentor do evento.
Particularmente até por não está fazendo treinamento específico não estava a vontade para fazer todo o percurso, mas o desafio e a animação do grupo fez a diferença.
A corrida foi num ritmo compatível com boa parte do grupo onde alguns participantes com melhores condições seguem a frente numa passada mais forte.
Junto saímos todos do Jardim Alah em direção a Itapoã e acessando a Av. Pinto de Aguiar alcançando a Av. Paralela. De lá fomos até a Av. Luís Eduardo e por lá seguimos em frente , passando pela San Matin, Viaduto dos Motoristas, Feira de São Joaquim, Av. da França, Contorno até o Viaduto que dá acesso ao Campo Grande. Depois pegamos a Vitória, Ladeira da Barra, Porto da Barra e o Farol.
Nesse momento já havia um grupo de amigos a espera para fazermos o restante do percurso o que me fez mudar de ideia, pois quando estava passando pela Av. Contorno, corria com um forte incômodo na região da bacia e o meu pensamento era só de seguir até o Farol da Barra.
A animação do grupo me motivou a continuar e assim após uma pequena pausa seguimos em frente em direção ao local da largada.
Próximo ao Clube Espanhol as dores aumentaram e resolvi parar e seguir de ônibus para encontrar o grupo que já segui a minha frente.
No caminho após ter percorrido aproximadamente 1,5 km vi o Rodrigo que até o Farol da Barra foi o responsável por fazer a hidratação do grupo onde de bike levava uma caixa térmica com água e isotônico e ainda fazia o registro através de uma câmera de vídeo.
O Rodrigo ficou de fazer o trecho do Farol a Jardim Alah correndo e a bike foi assumida pelo seu filho.
Embora soubesse que teria dificuldades em acompanha-lo desci do ônibus como forma de incentivá-lo e seguimos onde fomos revezando corrida e caminhada.
A falta de correr fez diferença e quando alcançamos o Bom Preço do rio Vermelho ele me disse que não teria condições de seguir e que iria pegar um ônibus.
Não quis insistir, pois cada um sabe das suas condições. Estava me sentindo um pouco melhor, as dores diminuíram e ai resolvi seguir correndo. Sabia que era o último, mesmo assim como não tinha obrigação de ter um tempo a cumprir e por já conhecer bem o percurso que é relativamente pequeno para quem já havia corrido aproximadamente 37 km foi até o final e com a autoestima lá em cima cheguei a tempo de ainda encontrar a maioria do pessoal.
As horas seguintes até pela falta de preparação surgiram as dores nas pernas que é relativamente normal e que hoje ao postar essa mensagem já são bem menores.
Agora é aguardar até o dia 04/12 para participar da Volta da Pampulha que deverá ser a última corrida oficial deste ano em comemoração ao ano do meu cinquentenário.
Um grande abraço a todos e em especial aos amigos que neste 15 de novembro mais uma vez me proporcionaram um dia muito especial.