sábado, 13 de setembro de 2008

Parabéns Verônica!

Este blog tem como objetivo a divulgação de matérias e tudo o que se puder informar sobre o atletismo. Porém tenho um carinho muito especial pela Verônica por tudo que ela tem superado. Todos nós estamos orgulhosos de você por essa mais nova conquista. Segue abaixo texto divulgado no site do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Foto: Site do Comitê Paraolímpico Brasileiro

Verônica Almeida fez bonito neste sábado, em Pequim, e tornou-se a primeira mulher brasileira a ganhar medalha na natação nesta edição dos Jogos Paraolímpicos. A nadadora faturou a medalha de bronze na prova dos 50m borboleta, com o tempo de 38s49.
A vencedora foi a chinesa Min Huang, que bateu o recorde mundial, com a marca de 34s47. A americana Erin Popovich levou a prata e fechou a prova com o tempo de 3s40. "Essa medalha não estava nos meus planos, mas quando eu consegui a vaga na final eu acreditei nela. Foi uma surpresa muito grande e muita felicidade. Baixei o meu melhor tempo em 4 segundos. Essa medalha tem gosto de superação, é a minha vida.
Vou levar a minha vida para casa", contou Verônica radiante.
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Ceguinho falante

Foto do site da Comitê Paraolímpico Brasileiro

Este é o apelido de Lucas Prado na vila dos atletas segundo o Justino que o tem acompanhado durante e depois das competições.Como havia dito iria em busca de mais uma medalha e foi o que consegui nos 200m da categoria T11. O seu tempo de 22s48 passou a ser o novo recorde mundial o qual já te pertencia. De ceguinho é só na aparência, pois pelo visto ele enxerga é sim, muito longe!
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Você é maluco?

Calma, vou explicar:

Comecei a correr há pouco tempo, isso se comparado as inúmeras pessoas que conheci participando das corridas. 

Sempre fui admirador do movimento e até então tinha elegido o futebol como o meu esporte preferido.

O tempo foi passando, passando e fui percebendo que os babas aqui em Salvador como chamamos o futebol na beira da praia, foram ficando mais chatos. 

Os meus sábados eram sagrados aliados a conveniência com a maré, pois quando estava baixa a bola rola melhor.

Há um pouco mais dos meus 42 anos a chatice foi aumentando, pois ficava cada vez mais explícito a rejeição pela minha presença nos babas da praia. 

Ai comecei a analisar a situação, e o porquê do futebol estava ficando chato.

Observei que uma boa parte, porque não dizer a maioria das pessoas que com o passar do tempo, assim como eu ia jogar o futebol na praia estavam sumindo. 

O interessante é que até então não conseguia saber o motivo, até que um dia cheguei cedo para garantir o meu lugar e estranhamente pelo ao menos para mim, não fui chamado.

Até que uma daquelas vozes ainda em transformação me disse:

- tio, assim que um de nós cansar dá o lugar para o senhor.

Já havia ouvido em outros sábados coisa semelhante, mas não dei muito importância, mas dessa vez acredite, doeu.

A promessa foi cumprida, pois um daqueles FDP quer dizer Federação Desportiva da Praia cansou e me deu o lugar.

Conclui que realmente o futebol estava ficando uma chatice.

E ai, o que fazer?

Como já disse sempre foi admirador do movimento e num belo dia, me inscrever numa corrida.

A Corrida Rústica dos Bancários com aproximadamente 7 km, sem ter nunca feito um treino, sem preocupação de calçar um tênis adequado, e nem me lembro se estava de meia, e lá fui eu.

Hoje já entendo o porquê do meu desespero na chegada, mas deixa pra lá. Achei bacana, participei de outra, mais outra e quando me dei conta já estava até treinando. E o negócio foi se tornando tão grave que até planilha de acompanhamento comecei a fazer.

Hoje tenho no meu histórico, 46 corridas oficiais incluindo 04 meias maratonas, uma São Silvestre, fazendo um total de 471.665 metros corridos equivalentes a 37h07min20s e mais 1.657.218 metros com 138h58min42s em treinamentos num período de 2005 pra cá.

Bem, essa estatística fica por conta da maluquice.

O fato de ter trocado o baba pela corrida não acabou aquela história do tio, só que tem uma diferença que hoje em dia ouço outras coisas como, por exemplo:

Pô! O tio corre pra caramba;

Duvido que você corra igual ao meu tio;

Vai tio, vai tio...

Finalmente cheguei à conclusão que tenho uma infinidade é de sobrinhos.

Bem, e o: Você é maluco?

Há, sim, sou maluco por corrida.
Autor: Samuel Moreira
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