Os tempos são outros e como homens devemos tomar a consciência e nos unamos para que possamos mudar todo e qualquer preconceito e opressão a liberdade de que elas têm todo o direito.
Sejamos capazes de amadurecer e nos policiar tirando todo e qualquer resquício de que possuímos oriundos das nossas orientações e que ao longo do tempo têm sido demonstrados de que não devem ser exatamente como fomos criados ou ensinados.
Como homem, reconhecer e pedir perdão pelos nossos erros não será o bastante, mas fazer parte da luta será fundamental para que o mundo seja melhor e mais digno, que os nossos descendentes tenham a oportunidade de saber e aprender a importância da mulher para nossas vidas.
A humanidade evolui e façamos parte também desta evolução.
Que aos nossos filhos façamos ver que a igualdade vai muito além do masculino ou feminino, da força muscular, da cor, da sexualidade, religião, ou de toda e qualquer diferença existente entre os humanos, mais simplesmente pelo direito a igualdade seja ela do que for.
Entendo que a data de hoje é simbólica e representativa, mas como disse a luta é diária e façamos o possível para que não seja infinita.
A todas vocês mulheres que fazem ou fizeram parte do meu convívio independente de que forma interajamos, visto a facilidade dos meios existentes atualmente, o meu sincero e muito obrigado por fazerem parte da minha existência.
Meu muito obrigado.
Segue abaixo a reprodução de uma matéria extraída do site da Exame sobre a importância deste dia.
Site: Exame
De onde surgiu o Dia das Mulheres?
O incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em 1911 (Reproduççao/Wikimedia Commons)
A ideia de encontrar uma data para
celebrar a luta feminista tem várias origens. Alguns pesquisadores defendem que
a sugestão, no século 19, nas primeiras etapas da Revolução Industrial. Outros
defendem que a data nasceu no estopim da Revolução Russa, em 1917, motivada
pela luta das mulheres russas por melhores condições de vida, trabalho e o fim
da Primeira Guerra Mundial.
De todas as teorias, a mais aceita é
que a data nasceu após uma conferência na Dinamarca em busca de
direitos igualitários, em 1910, e foi consolidada por um histórico incêndio na
fábrica Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, no ano de 1911.
Em 1909, dois anos antes do incêndio, as mulheres nova-iorquinas que
trabalhavam na fábrica têxtil haviam feito uma greve, reivindicando melhores
condições de trabalho e o voto feminino. Em conjunto com os nascentes
sindicatos e com o Partido Socialista da América, elas se reuniram em uma
passeata que reuniu cerca de 15 mil mulheres. A
fábrica, na época, recusou as reivindicações.
Um ano mais tarde, em 1910, esse
movimento inspirou Clara Zetkin, famosa
ativista alemã, a criar uma data anual para comemoração da luta das mulheres
nas conferências de mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague. O dia,
no entanto, acabou não sendo definido.
Protesto na Triangle Shirtwaist Factory em 1910 (Reprodução/Wikimedia Commons)
Em 1911, mesmo diante de greves e
manifestações, a Triangle Shirtwaist Company ainda mantinha suas funcionárias —
maior parte de sua força de trabalho —, em uma jornada de trabalho de cerca de
14 horas ao dia, em semanas que ultrapassavam as 60 horas — e eram remuneradas
com 6 a 10 dólares. Além da redução dessa jornada, as trabalhadoras também
buscavam mais segurança no ambiente de trabalho, que tinha risco de incêndio
por tecidos inflamáveis.
Em 25 de março daquele ano, a
reivindicação das mulheres se tornou inegável e justificada: A fábrica pegou
fogo naquele dia e, dos 600 funcionários, 146 pessoas morreram, sendo 23 homens
e 129 mulheres. Diante da fatalidade das trabalhadoras, o mês de março ficou
marcado na história como uma conscientização do desastre.
Mas de onde veio o
8 de março?
Alguns anos mais tarde, quando o
mundo voltou os olhos para a Europa na Primeira Guerra Mundial,
as mulheres aprofundaram a luta por direitos igualitários. Exaustas pela rotina
dentro de casa e no trabalho, em uma qualidade de vida subjugada pelo gênero e
assolada pelos anos da guerra, um grupo de mulheres russas passou a questionar
sua função na nova sociedade que nascia em 1917, no estopim da Revolução Russa.
E elas colocaram esse questionamento em voz alta.
No dia 8 de março de 1917, milhares de russas se reuniram em uma passeata pedindo os direitos
para o gênero feminino, bem como o fim da guerra e do desemprego. Assim,
nos anos seguintes, o Dia das Mulheres continuou a ser celebrado naquela data
pelo movimento socialista, na Rússia e nos demais países do bloco soviético.
Oficialização da ONU
Décadas mais tarde, a luta feminista
seguiu ativa, cada vez mais forte e presente: o direito ao voto se consolidou,
as leis cresceram e se adequaram, assim como a sociedade como um foto.
Mas foi só em 1975, no entanto, que a ONU reconheceu a data como
uma celebração dos direitos do gênero feminino e estabeleceu,
então, que o dia 8 de março seria o Dia Internacional das Mulheres.
Hoje, o evento é comemorado por mais de 100 países como um momento dedicado à luta pela igualdade de gênero, para celebrar as conquistas, cobrar direitos e relembrar as mulheres que foram vítimas de violência.
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