sábado, 20 de novembro de 2010

Carlos Dias Ultra




Tenho acompanhado o desafio desse cidadão brasileiro e que através do esporte vem procurando dá a sua colaboração na divulgação de uma causa nobre.

Já tendo participado de diversos desafios pelo mundo agora está engajado em arrecadar doações para ajudar uma Instituição voltada a crianças com câncer.


Segue abaixo parte do currículo que está no blog desse grande corredor.

Carlos Dias, 37 anos, nasceu em São Bernardo do Campo (SP). É formado em administração de empresas e pós-graduado em psicologia organizacional - RH. Atualmente é organizador de corridas e palestrante e tem participado de ultramaratonas e desafios.

Agora Carlos Dias tenta superar mais um desafio, que será o maior de sua carreira correr 18.250 km em 365 dias percorrendo uma média diária de 50 km, para arrecadar fundos ao GRAACC, Carlos Dias fará uma homenagem a sua mãe que faleceu no dia 01 de agosto, correndo cada quilômetro com muito amor e entusiasmo.

Se tiver a oportunidade, pretendo quando o Carlos estiver passando pela Bahia poder acompanhá-lo por alguns quilômetros como forma de apoiá-lo.
 
A todos um grande abraço.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Farmácia Bompreço




No dia 28 de novembro de 2010, será realizada a 2ª edição da CORRIDA E CAMINHADA FARMÁCIA BOMPREÇO - Seletiva BAHIA em percursos aferidos de 5, 10 e 15km (Seletiva Bahia) sendo a prova de 15km válida como prova do Circuito de Corridas Rua da Bahia, que visa determinar o representante oficial da Bahia em ambos os sexos na Corrida Internacional de São Silvestre 2010

05km - Largada Av. Oceânica (Farol da Barra, sentido Itapuã), com o ponto de retorno no bairro de Ondina, voltando também pela orla (no sentido inverso) para a chegada no Farol da Barra, local da largada.
10km - Largada Av. Oceânica (Farol da Barra, sentido Itapuã), com retorno no bairro do Rio Vermelho, voltando também pela orla (no sentido inverso) para a chegada no Farol da Barra, local da largada.
15km - Largada Av. Oceânica (Farol da Barra, sentido Itapuã), entrando na Rua Artur Neiva, passando pela Av. Centenário, com retorno no sentido do Jardim Brasil (Barra), voltando pela Av. Centenário (passando em frente ao Shopping Barra), entrando na Rua Airosa Galvão (no sentido Orla), seguindo novamente pela Av. Oceânica (sentido Farol da Barra), passando pelo o Largo do Farol da Barra, seguindo pela Av. Sete de Setembro, passando pelo Porto da Barra, subindo a Ladeira da Barra, seguindo pelo Corredor da Vitória, passando pelo Largo do Campo Grande, descendo o viaduto de acesso ao Vale do Canela, seguindo pela Rua Reitor Miguel Calmon, passando pela Praça Lord Cochrane, seguindo pela Av. Anita Garibaldi (no sentido Rio Vermelho), entrando na Rua Eurycles de Matos, passando pela Travessa Bartolomeu de Gusmão, retornando pela Av. Oceânica (no sentido Farol da Barra), seguindo pelo Bairro de Ondina, passando pelo Cristo da Barra, chegando ao Farol da Barra, local da largada.

Já estou inscrito no percurso dos 15 km o qual já fiz algumas vezes onde o meu melhor resultado foi em 2007 com o tempo de 1h08min48s.

O ponto crítico da corrida é logo nos primeiros quilômetros quando da subida da Ladeira da Barra que é um desafio, mas depois embora se tenha a maior parte do percurso a fazer é tranqüilo.

Por experiência o ideal é sair devagar já se preparando para a subida da ladeira e se for necessário ande, pois logo depois vem a Vitória que é quase toda sombreada.

Há menos que se tenha feito alguma alteração, nos anos anteriores a distância ficou em 15,6 km o que acredito que deva permanecer.

Obs.: As orientações do percurso, foram retiradas do site da Corpore.

Desejo a todos bons treinos e uma ótima corrida.

domingo, 14 de novembro de 2010

Coitado de seu Alvarenga!


Este é mais um conto que não tem nada haver com as corridas, mas como gosto de escrever algumas estórias ...

O nome do protagonista é fictício e qualquer semelhança com certeza é uma mera coincidência.

Parte 1

Seu Alvarenga um sujeito dos seus 70 anos, gente boa, brincalhão, sorridente, mas muito, muito desconfiado e assim ele chegou a clinica de reprodução humana.

Dirigiu-se a recepção apresentando uma solicitação que antes havia pego no consultório o qual anualmente faz o seu acompanhamento da próstata.

Sempre utilizou desse expediente em solicitar por telefone o pedido dos exames ao médico que o acompanha há muito tempo para que quando fosse visitá-lo já levasse todos os exames já com os resultados.

- Bom dia!

Disse seu Alvarenga num tom tranqüilo à distinta moça.

- Bom dia!

Respondeu ela e completando após ver a solicitação do médico muito embora tenha expressado admiração ao ver aquele Sr fazer esse exame disse:

O Sr já fez esse exame antes?

Depois de questionar um pouco e tomar detalhes sobre o tipo de exame respondeu:

- Já tem algum tempo, mas se o médico pediu é por que precisa, não é isso minha filha?

- Certo. Responde a mocinha e completa:

- Será necessário o Sr responder algumas perguntinhas antes de fazer o exame.

Tranqüilo chegou tranqüilo ficou e seu Alvarenga sentou-se a frente da moça a espera do interrogatório.

- Qual a sua idade?

- 70 aninhos.

Seu Alvarenga era um sujeito muito espirituoso e nessa resposta colheu um breve sorriso da moça.

- O Sr está tomando algum tipo de medicação?

Respondeu:

- Bom, estou tomando uma para a pressão.

- É diabético?

- Não, não minha querida.

E assim foram mais algumas perguntas até que:

- Sr. Alvarenga, o senhor está a quanto tempo em abstinência...

Sem esperar a conclusão da pergunta ele prontamente respondeu:

- Estou. Não como sal e muito menos açúcar há muito tempo.

- Não Sr. Alvarenga, estou falando de abstinência sexual.

- O Sr está em abstinência a mais de 72 horas?

Assustado, mas sem deixar transparecer, Seu Alvarenga pensou.

E agora, o que vou responder!

Seu Alvarenga era um sujeito um pouco machista e se fosse nessa hora procurar ser o mais verídico possível...

Há, como ele gostaria de está nesta abstinência só há 72 horas.

Não perdendo a oportunidade perguntou:

 E agora, o que tenho de fazer? Minha filha, quando liguei para marcar o exame ninguém me falou sobre isso, pois assim teria me preparado, ou melhor, ficado sem praticar sexo por esse período.

- O Sr terá que retornar para fazer o exame após as 72 horas, mas obedecendo a abstinência, entendeu?

Com um ar de “Eu sou o Cara”... lá se foi seu Alvarenga saindo da sala com o nariz empinado causando espanto aos presentes que aguardavam a sua vez.


Parte 2

Passado os três dias, seu Alvarenga retorna a clinica.

- Bom dia seu Alvarenga e agora tudo bem?

Disse a recepcionista.

- Claro que sim!

Respondeu ele.

Após concluir o questionário que havia ficado pendente na vez anterior, a moça disse:

- Agora o Sr vai até aquela salinha com este recipiente e colha o material e logo que acaba o Sr aperta uma campainha que está devidamente identificada na sala.

E aí todo compenetrado, pausadamente segue seu Alvarenga para a salinha aos olhares daqueles que estavam presentes aguardando a sua vez.

Já dentro da sala, todo solitário observando tudo que havia a sua volta timidamente se prepara para a sua odisséia.

Mil coisas passavam pela cabeça do seu Alvarenga e tão preocupado como se comportar quando saísse da sala que não se deu conta de que antes teria de entregar o recipiente com pelo ao menos uma quantidade mínima capaz de se poder fazer a análise.

Olhava para um lado, para o outro, a procura de algo que o motivasse e quando percebera que aquele local estava preparado especialmente para esse tipo de exame relaxou um pouco.

Mas, relaxar mesmo que um pouco era o que menos seu Alvarenga podia querer.
Na sala havia diversas revistas pornográficas, uma TV com vídeo e algumas fitas que certamente poderiam ser utilizadas para incentivar o paciente que já começava a ficar impaciente.

De repente dado a dificuldade da nitidamente em visualizar as revistas, seu Alvarenga se deu conta que havia deixado os seus óculos na recepção.

Puta merda! E agora?

Pensou seu Alvarenga.

Vou precisar deles, pois sem eles não consigo enxergar direito.

Decidiu sair e pegá-los.

Já havia passo uns quinze minutos e quando abriu à porta, aqueles olhares que estavam voltados para sua entrada também estavam voltados para sua saída.

- Já terminou Sr Alvarenga?

Perguntou a mocinha com aquele ar de surpresa.

- Não minha filha, é que esqueci os meus óculos.

- É, havia percebido isso, mas não quis interromper. Disse a mocinha.

- Obrigado e retornou seu Alvarenga para uma nova etapa.

Novamente na salinha começou a sua sessão de descarrego.

Calças nas canelas e partiu para se é que podemos chamar de segundo tempo.

Parte 3

Era assim que ele se sentia. Tapa de um lado, tapa do outro, estica daqui, estica dali e nada daquele que já foi motivo de orgulho do seu Alvarenga reagir.
Resolveu partir para assistir o vídeo.

Com um pouco de dificuldade conseguir encaixar a fita no local e quando ligou a TV ouve-se aquele som alto, pois sem perceber, o botão de volume esta no máximo e como havia colocado a fita antes de ligar a TV o mesmo já estava reproduzindo o filme.

Gemidos, sussurros, alguns gritos, seu Alvarenga entrou em desespero.
Roda botão de pra lá, pra cá até e finalmente resolveu puxar o fio da tomada.
Ouviu-se aquele silêncio.

O tempo foi passando, passando e de repente batem a porta:

- Vai demorar?
Disse um desavisado que pensando que aquele local era um sanitário, bateu a porta.

Em voz baixa disse seu Alvarenga:

- Se sua mãe vier me ajudar, possa ser que não.

Após longos quarenta e cinco minutos, depois de muito esforço e bota esforço nisso, seu Alvarenga consegue algum resultado.

Disse algum por que a quantidade obtida foi muito aquém do esperado por ele.
Não tinha jeito a dar.

Não sabia se o pior já tinha passado ou ainda iria passar ao abrir aquela porta.
Imaginava. A platéia já deve está maior, mas não tem jeito.

Segurando o recipiente agora com as duas mãos, colocou em cima de uma mesa, foi até a pia andando com dificuldade, pois as calças ainda estavam nas canelas e lavou as mãos.

Em seguida dirigiu-se a recepcionista com o recipiente a mão temendo algum comentário sobre a quantidade e que certamente o vexame maior, visto que a platéia agora era maior.

- Minha filha, aqui está.

Disse seu Alvarenga segurando aquele que foi o resultado de um grande esforço.
A moça pega a vasilha e com certa dificuldade em enxergar o conteúdo, esboçou dizer alguma coisa sendo logo interrompida pelo seu Alvarenga.

- Olha minha querida, desprezei o excesso, mas se precisar faço novamente.
Ainda com os olhos voltado para identificar o conteúdo do esforço de seu Alvarenga, rapidamente ela olha para ele e diz:

- Acho que será o suficiente, mas o Sr não precisava trazer aqui na recepção bastava apertar a campainha, lembre que te falei antes do Sr entrar na sala?

- É agora já trouxe!

Ficou pensando que depois de tudo, poderia ter ficado sem passar por essa se arriscando a algum comentário sobre a quantidade.

E assim seu Alvarenga foi pra casa e no final das contas se deu por satisfeito, mas antes passou numa padaria para tomar aquele café bastante reforçado temendo ter alguma caruára durante o percurso.

Passados alguns dias, seu Alvarenga recebe uma ligação do consultório do seu médico onde a atendente informou que a requisição que ele havia pegado há dias atrás não pertencia a ele e sim a outro Sr. Alvarenga.

Perguntou a ele já havia feito o exame e caso negativo não precisaria mais.

Seu Alvarenga ficou indignado e pediu para a ela dizer ao médico que só consegui fazer o exame graças às lembranças que ele tinha da mãe dele que havia conhecido antes dele nascer.

E a você minha querida, se precisar fazer de novo, vou te chamar para me ajudar.

E bateu o telefone.